Câncer de Mama
Tipos de câncer
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, aproximadamente 30% dos casos podem ser prevenidos com alguns hábitos, como alimentação saudável, manutenção de um peso corporal adequado, prática de atividade física regular, amamentação e redução do consumo de bebidas alcoólicas, além de evitar o uso de hormônios sintéticos, a exemplo dos anticoncepcionais e da reposição hormonal.
É o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), as estimativas de 2010 foram de 49.240 novos casos. Não há estimativas nacionais da incidência em homens, devido a sua raridade.
- Idade
- Obesidade
- Bebidas alcoólicas
- Exposição a radiações ionizantes
- Terapia de reposição hormonal
- História familiar de câncer de mama
- Mutação genética dos genes BRCA1 e 2
- Primeira menstruação precoce
- Menopausa após os 50 anos
- Primeira gravidez após os 30 anos
- Não ter tido filhos
Podem ocorrer alterações na pele da mama (abaulamentos, retrações, vermelhidão e/ou aspecto tipo “casca de laranja”), alterações no mamilo (retrações, vermelhidão, saída de secreção), nódulos palpáveis na mama e/ou também na axila.
Em alguns casos não há sintomas, apenas alterações na mamografia, na ultrassonografia e/ou na ressonância nuclear magnética.
Para se estabelecer o diagnóstico, é necessária a confirmação pelo patologista. O mastologista realiza a biópsia e envia o material coletado para ser analisado pelo patologista, que irá procurar células compatíveis com o câncer de mama.
Após o diagnóstico, o médico faz o estadiamento da doença - ou seja, verifica a sua extensão -, realizado por meio da análise do tamanho do tumor da mama, da quantidade de gânglios da axila que estão comprometidos e se há metástases em outros órgãos como pulmões, ossos, fígado e cérebro.
Após essa análise, o médico faz a classificação em estádios I, II, III e IV e escolhe o melhor tratamento para cada caso.
As modalidades de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, terapia alvo molecular, hormonioterapia e radioterapia.
A escolha do tratamento de cada paciente é feita com base nas características do tumor (tipo histológico, estadiamento, receptores hormonais, receptor HER2) e nas características do paciente (idade, comorbidades, pré ou pós menopausa).
Existem vários tipos de quimioterapia, de terapia molecular e de hormonioterapia, sendo que cada paciente recebe o tratamento de acordo com suas características individuais e cada tipo de medicação tem efeitos adversos diferentes.
Se diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem chance de cura com o tratamento adequado. Infelizmente, no Brasil, o diagnóstico ainda é feito em fases mais avançadas e a taxa de mortalidade continua alta. A sobrevida média mundial em 5 anos é de 61%.
O rastreio com mamografia é importante, pois torna possível o diagnóstico precoce e, consequentemente, aumenta a chance de sucesso com o tratamento e a sobrevida do paciente.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, aproximadamente 30% dos casos podem ser prevenidos com alguns hábitos, como alimentação saudável, manutenção de um peso corporal adequado, prática de atividade física regular, amamentação e redução do consumo de bebidas alcoólicas, além de evitar o uso de hormônios sintéticos, a exemplo dos anticoncepcionais e da reposição hormonal.
As pacientes com idade entre 20 e 39 anos devem fazer exame clínico das mamas (pelo médico) a cada 2 ou 3 anos.
As pacientes acima de 40 anos devem fazer exame clínico das mamas (pelo médico) e mamografia anualmente.
Já às pacientes com história familiar de câncer de mama e/ou alterações genéticas, recomenda-se procurar orientação médica. O profissional irá decidir quais exames serão realizados e a frequência, pois em alguns casos a mamografia complementada pelo ultrassonografia das mamas, ressonância nuclear magnética das mamas ou ambas podem ser necessárias.
Fontes
1. Portal do Instituto Nacional de Câncer (INCA) (http://www2.inca.gov.br)